Devaneios...

É difícil ser cético neste planeta.
Se pararmos para analisar todas as forças que nos compõe, se relacionarmos física, química e biologia perceberemos que há uma existência maior que a nossa; Soberana.
Há os que acreditam em evolução, há também os que acreditam que somos a massa total resultante de uma explosão, de poeira cósmica.
Você já olhou o céu hoje? Já sentiu o calor do Sol aquecer sua pele? Já se deixou vagar pelo inconsciente enquanto tomava seu café da manhã?
Poucas são as pessoas que se permitem. Permitem a si a experimentar os cheiros, as formas, cores e sons.
Tenho costume, como um hábito, a me deliciar com os sentidos. Todos eles.
E digo a vocês, todas essas teorias são bobagens.
Acredito que o ser humano é a mais arrogante das criaturas. A mais presunçosa e, em minha opinião, a mais ignorante [burra]. Pior, a única espécie realmente irracional.
Não consigo imaginar este planeta surgindo de poeira acumulada pelo tempo. Muito menos nos ver evoluindo dos homo sapiens. O homem é tão complexo que se torna um paradoxo. Conhecimento contrariando o Irracional.
O ser humano possui todas as ferramentas necessárias para realizar qualquer "ação" que o cérebro seja capaz de coordenar e pôr em prática; o que nos difere dos outros animais. Temos todo o conhecimento para vivermos pacificamente, contrariamente, preferimos guerras.
Eu costumo dizer que esta é a malignidade dos homens. Não acredito em predestinação e em nenhum outro pré-suposto que nos coloque em condição. Nascemos livres. Só que não percebemos. O sistema no qual estamos inseridos cria prisões a todo instante e o "nascer" não está isento e em todo nosso poder intelectual aderimos subservientes.
Voltando ao paradoxo, somos os únicos a destruir o local onde vivemos. A destruição do planeta é voraz, o que a torna imperceptível a maioria das pessoas, a torna parte da rotina. Poucos são os que a percebem.
Você já olhou o céu hoje? Talvez não haja mais céu, já pensou nisso?
O que vemos nada mais é que gases acumulados em diferentes camadas. Todos reunidos garantindo vida na Terra e nos protegendo dos raios nocivos do Sol.
O sol. Este é outro paradoxo, mas vou deixá-lo para um devaneio futuro.
Mesmo que eu quisesse, não seria capaz de citar cada impulso elétrico por milésimo de segundo que estou tendo enquanto olho pela porta aberta de casa, vendo o céu enquanto escrevo.
...
Deixando a problemática mundial de lado; no que você acredita?
Antes de responder a si, olhe! Saia da sua bolha! Abra as janelas, respire ar fresco, sinta o vento em seus cabelos. Ande um pouco, sente num banco de praça, observe os pais brincando com seus filhos. Absorva o amor que emana dos casais, a inocência das crianças, a sabedoria dos idosos.
Corra! Grite! Pule! Se descubra! Depois volte pra casa, coma um pouco, beba água, ouça música, analise toda a tecnologia ao redor. E lá para o final da tarde, pertinho do crepúsculo, saia a procura de uma grama verde e macia. Deite, feche os olhos, respire fundo, o mais fundo que puder. Conte até 10, abra os olhos. Olhe o céu. Provavelmente você verá pássaros voando: observe-os. O movimento, a perfeição das asas, a intimidade com o ar.
Por fim, depois que o Sol se for e no céu restar poucos vestígios de cor, você estará pronto para levantar e desta forma será capaz de se dar uma resposta. De merecer uma resposta.
Quanto a mim, eu acredito numa força suprema, num ser maior que tudo. Sendo assim, acredito em milagres, também.
E agora, por amor à criação, eu espero um milagre com toda a minha convicção para salvar a raça humana de si mesma, por aquele que a criou.
Espero hoje; talvez não tenhamos tempo para nos salvar se esse milagre vier amanhã.

3 Comentários:

amy comentou:

q txto perfeito *-*

tem selinho pra vc no meu blog.
http://tudogirl-byamanda.blogspot.com/

bjs :*

Anônimo comentou:

Ah, quando a gente admira o mundo e até a nossa existência percebemos que a um ser muito superior a nós que pode muito mais.

Beijos.

Carla Ribeiro comentou:

Acho que o milagre deve partir de dentro de nós mesmos. Podemos fazer a diferença se fizermos o pouco que nos cabe. Cada um fazendo a sua parte e o mundo sendo, vagarosamente, mudado.

Beijos

 
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