Quisera eu.

Escrevo porque assim alcanço paz de espírito. Não escrevo porque gosto ou porque dependo disso, escrevo somente para dar vazão aos pensamentos que não consigo calar. Deixo que jorrem, que escoem de mim, apenas isso.
Sei que não sou das melhores, mas quem disse que pensamento deve ser bom? Que escrever deve ser bom? Que o que se escreve deve ser bom para agradar leitor?
Sou de toda - e veja bem, eu sou muitas -, uma constante inquietação, um rebuliço para uma causa de efeito. Compreenda inteiramente que sou dada a defeitos e que meu conserto é um amontoado de peças sem garantia.
Uma vez, anos atrás, eu disse nunca. Nunca escritor para mim, nunca poesia, nunca texto em prosa, nunca romance, novela, peça teatral, rabisco, samba, conto ou verso. Nunca rótulo! Nunca fórmula! Nunca mais ideologia concreta.
Prefiro ser essa descontínua figuração, prosopopéia. Reinvenção!
...E um olhar sempre atento no que a de vir. Todo escritor é um quase se.

Quisera eu...

1 Comentário:

Tati Tosta comentou:

Olha Bell, eu riscaria tudo deixaria só assim

"Quisera eu

Um olhar sempre atento. Todo escritor é um quase"


rsrs - beijos

 
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